Soneto de mais uma dor de amor

31/05/2021

Que dor é essa que emerge do meu peito,

E me deixa absolutamente sem ar,

Que por vezes me faz duvidar,

Se já sou um homem feito.


Pois, pareço uma criança a chorar,

Sem reconhecer o meu próprio jeito,

Nem conhecia que dessa dor estava atreito,

Antes dela de mim se apossar.


Só enxergo em mim meus próprios defeitos,

Que não consigo, sozinho, consertar,

Essa dor que emerge do meu peito;


E que parece que nunca vai se curar,

E que parece que não terá mais jeito,

Ela ainda há de me levar.